Os idosos correspondem a cerca 15% da população brasileira. Devido aos avanços da ciência e a prática de hábitos saudáveis como alimentação regrada e atividades físicas, um número cada vez maior de pessoas atingem a longevidade
Segundo os especialistas, a velhice não pode ser definida somente pelo aspecto cronológico, mas também por fatores biológicos, psicológicos, sociais e ambientais em que cada pessoa está inserida
Infelizmente, a descriminação contra pessoas idosas ainda é uma prática comum na nossa sociedade. O “etarismo” é definido como preconceito, intolerância e discriminação por estereótipos que relacionam a idade à incapacidade, improdutividade e dependência.
Essa discriminação causa sofrimento e isolamento, afetando a saúde física e emocional dos idosos. Uma das formas mais adequadas de combater o preconceito contra a pessoa idosa é por meio da divulgação de informações sobre o tema para que a população tenha conhecimento sobre a velhice e entenda que devem prevalecer o respeito e a dignidade.
Sabendo disso, o deputado Ney Leprevost, coordenador da Frente Parlamentar da Medicina na Assembleia Legislativa protocolou projeto de lei instituindo no Paraná o Dia Estadual de Combate ao Etarismo, a ser celebrado anualmente, em 1º de outubro, em consonância com o Dia Nacional do Idoso e o Dia Internacional da Terceira Idade.
É dever do Estado, combater o etarismo e todas as suas formas por meio de políticas públicas e programas que reforcem o cumprimento dos direitos das pessoas idosas.
A população mundial está ficando cada vez mais idosa o que torna obrigatória a mudança de mentalidade para acabar com os preconceitos contra os mais velhos. “Cuidar dos nossos idosos é respeitar e proteger quem tanto fez e faz por cada um de nós. Não respeitar os idosos é um sinal de falta de respeito e, inclusive, de falta de cultura. Vamos lutar incansavelmente para garantir qualidade de vida para os idosos, para as crianças e para os deficientes”, afirma Ney.