((Começa com sobe som do ministro Tarcísio))
Mobilização. Pressão, união. Chame do que quiser, mas as palavras do ministro Tarcísio Gomes de Freitas que confirmam uma mudança no edital do modelo de pedágio a ser implantado no Paraná podem ser traduzidas em vitória, que teve início na Assembleia Legislativa do Paraná. Primeiro, com a criação da Frente Parlamentar Sobre o Pedágio, que, de forma inédita, uniu os 54 deputados, seguida pela realização das audiências públicas por todo o estado onde deputados, políticos locais, entidades e a comunidade toda disseram não ao modelo híbrido de pedágio apresentado pelos técnicos do Ministério da Infraestrutura para os próximos 30 anos e que poderia significar a continuidade das altas tarifas que os usuários paranaenses vêm pagando nos últimos 24 anos. Em mais um desses encontros, o décimo sétimo, na Câmara Municipal de Vereadores de Maringá, na manhã desta sexta-feira (21), foi momento de celebrar.
Arilson Chiorato (PT), que coordena a Frente, fez um balanço da trajetória do trabalho e de cada um dos avanços alcançados ao longo desses meses.
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Os deputados que representam a região na Assembleia Legislativa também participaram do encontro. Homero Marchese (PROS) fez a apresentação da proposta, mostrando que Maringá está inserida no lote 4 da concessão que abrange 690 quilômetros das rodovias, entre elas, a BR-272, BR-376 e as PR-323, PR-182, com cinco novos postos de cobrança: Jussara, Cianorte, Umuarama, Francisco Alves e Guairaçá.
Os atuais contratos de concessão dos 2.500 quilômetros do Anel de Integração se encerram em novembro e as novas licitações estão previstas para este ano. Ao todo, o Ministério da Infraestrutura planeja conceder 3.327 quilômetros de rodovias estaduais e federais divididos em seis lotes com 42 praças de pedágio, 15 praças a mais do que atualmente. Para Marchese, as audiências serviram para, principalmente, informar a população, muitas vezes, distante das discussões.
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Delegado Jacovós (PL), que esteve no grupo que primeiro apoiou a criação da Frente Parlamentar, celebrou a mudança de posição do ministro.
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Também representante da região de Maringá, o deputado Doutor Batista (DEM) disse que as estradas da região sofreram com obras não realizadas nos contratos atuais. O que não pode se repetir.
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Do Carmo (PSL) afirmou que, como uma das maiores cidades do estado, Maringá não poderia ficar de fora desse debate.
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Para o deputado Soldado Adriano (PV), se não fosse a mobilização da Frente Parlamentar, nada disso estaria acontecendo.
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O primeiro secretário da Assembleia, deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB), comemorou o recuo do Governo Federal, mas quer examinar de forma minuciosa e acompanhar muito de perto as mudanças anunciadas nos novos contratos que serão apresentados.
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É o mesmo pensamento do vice-coordenador da Frente, o deputado Evandro Araújo (PSC).
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Para a vice-presidente da Câmara Municipal de Maringá, Ana Lúcia Rodrigues, ideal mesmo seria não haver cobrança de pedágio, mas como não tem outro jeito, ela pede que as tarifas sejam justas com a população, que precisa ser ouvida.
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A partir da fala do ministro Tarcísio Freitas, o conselheiro da Associação Comercial e Industrial de Maringá, Marcos Tadeu Barbosa, diz que há esperança de um pedágio com menor tarifa no estado.
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