Mesmo durante a quarentena, a Procuradoria Especial da Mulher da Assembleia Legislativa do Paraná continua realizando trabalhos de fiscalização de repartições e órgãos públicos que trabalham com o atendimento e acolhimento de vítimas de violência doméstica. A atuação da Procuradoria, mesmo de maneira remota, visa garantir que as mulheres que procurem ajuda tenham os encaminhamentos devidos.
“Este papel de fiscalização da Procuradoria vem sendo desenvolvido há quase um ano, quando o órgão foi criado. Mas agora, em tempos de coronavírus, temos uma preocupação ainda maior, já que os índices apontam um crescimento de registros de violência dentro das casas durante o isolamento social”, explica a procuradora da mulher, deputada Cristina Silvestri (CDN).
Segundo a parlamentar, dados da Polícia Militar já indicaram um aumento de pelo menos 15% dos casos registrados de violência contra mulheres no Paraná. Frente a este crescimento, recentemente a Procuradoria da Mulher encaminhou um documento assinado por todas as deputadas da Assembleia ao secretário de segurança, Romulo Marinho, cobrando a intensificação demedidas de proteção do Estado às mulheres durante a quarentena.
“Não se trata de discussões casuais. É violência, simplesmente. É um ato criminoso, que causa traumas físicos e psicológicos horríveis, quando não a morte”, frisa a parlamentar.
Cristina relembra que, apesar de algumas repartições que atendem mulheres em situação de violência estarem funcionando de maneira reduzida frente à pandemia, os trabalhos não podem parar por completo. Mulheres vítimas de violência que procurarem ajuda e não receberem o devido atendimento, podem acionar a Procuradoria da Mulher da Assembleia por WhatsApp(41 99229-2311), e-mail (procuradoriadamulher@assembleia.pr.leg.br) ou pelas redes sociais (https://www.instagram.com/procuradoriadamulherpr/ ou https://www.facebook.com/procuradoriadamulherpr).