11/04/2007 15h00 | por Roberto Salomão / (41) 3350-4191 / contato@luizromanelli.com.br
O limite de 200 milhas, arduamente conquistado pelo Brasil nos anos 70, não vale para o Paraná. Por uma questão de conflito na projeção de limites com os estados vizinhos (São Paulo e Santa Catarina), as águas do Oceano Atlântico só são paranaenses até 34 milhas da costa. Um projeto de lei está há tempos para ser votado na Câmara Federal, corrigindo essa distorção, com o objetivo de impedir que o Paraná sofra enormes prejuízos. Leia essa e outras notas logo abaixo.Paraná perde 83% de sua plataforma marítimaO limite de 200 milhas, arduamente conquistado pelo Brasil nos anos 70, não vale para o Paraná. Por uma questão de conflito na projeção de limites com os estados vizinhos (São Paulo e Santa Catarina), as águas do Oceano Atlântico só são paranaenses até 34 milhas da costa.Um projeto de lei está há tempos para ser votado na Câmara Federal, corrigindo essa distorção, com o objetivo de impedir que o Paraná sofra enormes prejuízos. De acordo com o deputado Cleiton Quielse (PMDB), há estudos que apontam a possibilidade concreta de, em 20 anos, a produção de petróleo na plataforma marítima do Paraná ser a segunda maior do Brasil, só perdendo para a Bacia de Campos (estado do Rio de Janeiro).Atualmente, segundo Quielse, há 4 poços em exploração em águas paranaenses e outros 18 que podem vir a produzir dentro de pouco tempo. No entanto, essas esperanças só se tornarão realidade de houver a correção geográfica.O deputado acrescenta que este problema afeta até os pescadores paranaenses. “O Paraná deve empunhar a bandeira das 200 milhas, que já vale para todo o Brasil, menos para nós”, finaliza.Alep promove lançamento de livro sobre óleo vegetalA Assembléia Legislativa promove no próximo dia 8 de maio o lançamento do livro Colha óleo vegetal, de autoria do pastor Werner Fuchs. Será às 17 horas, no Salão Nobre.O livro relata os primeiros resultados da Mini-Usina de Óleo Vegetal instalada na Colônia Witmarsum, com apoio do governo estadual e do Ministério do Desenvolvimento Agrário. O projeto de instalação dessas mini-usinas é uma iniciativa da Repas-Rede Evangélica Paranaense de Assistência Social.De acordo com o pastor Fuchs, a produção de óleo vegetal extraído a frio de diversas oleaginosas pode vir a ter um papel muito importante na geração de renda da agricultura familiar, no desenvolvimento das pequenas comunidades e na sustentabilidade ambiental. Esse óleo pode ser comestível (óleo virgem) ou biocombustível, melhor e mais econômico que o biodiesel, na opinião de Fuchs.A sessão de lançamento do livro deverá ser presidida pelo deputado Luiz Eduardo Cheida (PMDB), na condição de presidente da Comissão de Meio Ambiente da Assembléia.Na década de 80, o pastor Werner Fuchs enfrentou processo movido pela Justiça Militar por sua oposição ao regime. Acabou absolvido.Esgoto não tratado da Alep é jogado no rio BelémO deputado Luiz Eduardo Cheida (PMDB), presidente da Comissão de Meio Ambiente da Assembléia Legislativa, aguarda resposta de um pedido de informações que fez à Sanepar, a respeito da falta de tratamento dos esgotos da AL.É confirmado: a Assembléia não trata seu esgoto, que é despejado diretamente no rio Belém. De acordo com Cheida, este será um dos principais temas em discussão na Comissão de Meio Ambiente, que pretende fazer na AL um verdadeiro “inventário ecológico”.A Mesa da AL pretende colocar em votação, num prazo de 15 dias, projeto de licitação para obras de tratamento do seu esgoto.