Normas sanitárias de prevenção ao COVID-19 devem ser respeitadas para salvar vidas Deputados se pronunciaram sobre as medidas de enfrentamento ao coronavírus durante a sessão plenária.

09/06/2020 17h45 | por Jaime S. Martins com assessoria parlamentar
Deputados se pronunciaram sobre as medidas de enfrentamento ao coronavírus durante a sessão plenária da Assembleia Legislativa do Paraná.

Deputados se pronunciaram sobre as medidas de enfrentamento ao coronavírus durante a sessão plenária da Assembleia Legislativa do Paraná.Créditos: Dálie Felberg/Alep

Deputados se pronunciaram sobre as medidas de enfrentamento ao coronavírus durante a sessão plenária da Assembleia Legislativa do Paraná.

A opinião de diversos deputados que se pronunciaram durante a sessão plenária remota da Assembleia Legislativa do Paraná desta terça-feira (9) é de que é preciso ficar atento e respeitar as normas sanitárias de prevenção para que os casos de COVID-19 não aumentem no Paraná.

Para o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ademar Traiano (PSDB), até o momento o governo estadual não determinou o fechamento total das atividades empresariais, o que coube às prefeituras determinarem o funcionamento ou não, mas diante dos últimos acontecimentos, medidas urgentes devem ser tomadas pelas vigilâncias em saúde. “Infelizmente o aumento considerável de casos da COVID-19 no estado faz com que em breve medidas duras tenham que ser tomadas, visto que empresários e população não estão tomando as devidas medidas de proteção”, disse. “Não estão observando o que é elementar, como o uso de máscara, não ter aglomeração. Parece que a irresponsabilidade permeia no seio da nossa sociedade, não há consciência de muita gente em relação ao que estamos vivendo. Quem teve a oportunidade de ver pela TV nesse final de semana em Curitiba o que ocorreu nos bares é vergonhoso. É o momento da vigilância sanitária fechar definitivamente esses estabelecimentos. É uma irresponsabilidade por parte do proprietário e mais ainda daqueles que frequentam e não cumprem as normas estabelecidas pela OMS e da vigilância em saúde”, completou.

Para o primeiro secretário da Assembleia, deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) os números apresentados recentemente são alarmantes, mas cabe aos agentes de saúde definir as estratégias de enfrentamento. “Há uma preocupação grande com os dados que estamos tendo acesso. Esses dados são dados que quem tem que se debruçar sobre eles são os profissionais. Chamo a atenção porque não devemos no Paraná travar um debate político e ideológico como temos visto invadir as redes sociais”, alertou.  “A possibilidade de passar dos 120 mil óbitos no Brasil é efetiva e real, se comparando a população com outras nações do mundo. São dados graves, porque nosso número só vai ficar igual a Itália se seguirmos os procedimentos que foram feitos por lá e também como foi feito nos Estados Unidos, porque o Trump largou o pensamento ideológico de lado e tratou de tomar as medidas necessárias”, completou.

Romanelli disse ainda que é preciso cuidar da prevenção nesse momento e citou a obrigatoriedade do uso de máscara de proteção no estado e que deve ser respeitada. “As prefeituras têm que agir de forma rigorosa para cumprir a lei. Depois que as pessoas estiverem doentes ou mortas não se pode fazer mais nada”, alertou. “Temos que tomar as decisões e apoiar as decisões que os técnicos da área da saúde do Paraná entenderem que devem tomar. Se fizer lockdown, se fechar bares, igrejas, fechar o que for necessário. Nesse momento temos que preservar vidas”.

O deputado Michele Caputo (PSB) defende, não só as medidas de isolamento, como também a aquisição de novos equipamentos para o aparelhamento dos leitos em todo o estado. “Acho que temos que nos dedicar e cobrar dos governos mais respiradores para o sistema de saúde do Brasil. Porque isso tá faltando e salva vida, é concreto, não é especulação”, argumentou. “Mas acima de tudo, que se evite o máximo possível o contágio. Aqui em Curitiba está praticamente normal, pouca coisa não está funcionando. O Paraná tem os menores percentuais de isolamento social. Precisamos voltar a refletir sobre tudo isso”, finalizou.

O Brasil precisa respeitar e reforçar as ações embasadas em critérios técnicos e científicos para combater a pandemia de coronavírus e tentar conter o crescente número de mortes de brasileiros, defendeu o deputado estadual Tercilio Turini em pronunciamento na sessão de hoje de Assembleia Legislativa do Paraná. Ele disse que é assustadora a forma como o contágio de Covid-19 está sendo tratada no país.

Ciência - O Brasil precisa respeitar e reforçar as ações embasadas em critérios técnicos e científicos para combater a pandemia de coronavírus e tentar conter o crescente número de mortes de brasileiros, defendeu o deputado estadual Tercilio Turini (CDN). Ele disse que é assustadora a forma como o contágio de Covid-19 está sendo tratada no país.

“É a maior tragédia da história do Brasil, o desafio mais difícil para a estrutura de saúde, com mais de 37 mil mortes por coronavírus registradas até hoje. As contagens diárias apontam que ainda neste mês o país será o segundo no mundo com maior número de óbitos na pandemia, uma posição vergonhosa”, afirmou, preocupado com a possibilidade de a quantidade de vítimas passar de 150 mil nos próximos meses. “O mundo está com os olhos voltados para o Brasil. Estudo da Universidade de Washington aponta que, se não houver esforço conjunto e medidas protetivas, é possível que na primeira ou segunda de agosto sejam até cinco mil mortes diárias. Os Estados Unidos se basearam em análises semelhantes para adotar ações cruciais de isolamento, porque do contrário os óbitos passariam de um milhão. Lá conseguiram frear a escalada e as projeções atuais são de atingir 150 mil vítimas. E aqui, como vai ficar?”, questiona Tercilio Turini.

O deputado ressalta que o momento é de unir esforços, seguir as recomendações dos organismos internacionais e nacionais de saúde, acatar as diretrizes da ciência e tomar os cuidados diários para evitar o contágio e não sobrecarregar ainda mais o sistema de saúde. “Hospitais já começam a ficar saturados, no Paraná inclusive. Não é hora de relaxar, mas de redobrar a prevenção com responsabilidade e atenção ao cenário triste e ameaçador”, afirma Tercilio Turini.

 

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