Liderança do Pmdb – Deputado Waldyr Pugliesi

17/12/2008 22h26 | por
Senhor Presidente, Senhores Deputados: Antes de mais nada, gostaria também de me associar ao grande número de deputados que aqui se pronunciaram nas despedidas dos nossos companheiros, do Professor Luizão que vai assumir a prefeitura de Pinhais, e do velho amigo e companheiro Edgar Bueno que acaba de se eleger, mais uma vez, para a prefeitura de Cascavel. Em relação ao Edgar Bueno, quero dizer que, em uma das legislaturas aqui da Assembléia, estávamos nós da oposição precisando fazer a eleição do líder das oposições, em determinado momento, e os companheiros caminharam na direção do meu nome, mas me lembro que falei para o Edgar Bueno o seguinte: “Edgar, você vai ser candidato a prefeito, então acho que você poderia ser o nosso líder das oposições, para que você pudesse ganhar mais visibilidade e pudesse concorrer a prefeitura de Cascavel.” O Edgar é um homem que todos nós conhecemos. Ele já provou sua competência sendo prefeito e ele sabe que vai encontrar muitas dificuldades, mas eu que fui Prefeito, várias vezes, também sei que temos saídas para serem encontradas. Muitas vezes, essas saídas são encontradas, professor Luizão e deputado Edgar Bueno, no convívio mais amplo possível que possamos ter com aqueles que constituem, na realidade, a sociedade dos nossos municípios. Estamos vivendo um momento de dificuldades, mas acredito que possamos encontrar uma saída para tudo isso. Pena, que outro dia, vendo um canal de televisão, o mesmo apresentava o resultado de uma pesquisa e 27% dos pesquisados em todo o Brasil diziam “Nunca ouvi falar dessa tal crise, que vocês estão me perguntando.” As pessoas muitas vezes não encontram as soluções, porque não se organizam. Para aqueles que mantêm o poder, essas elites que há 500 anos governam o nosso país, logicamente, querem um povo desorganizado. Outro dia me pediram para que eu fizesse um pronunciamento, em relação aos 40 anos do Ato Institucional Nº 5 – AI-5. Com referência a esse golpe, que foi a implantação desse ato, um golpe dentro do golpe. Porque aqueles que falam que em 31 de março tivemos um movimento revolucionário no país, na realidade, mentem, desinformam, não sabem aquilo que aconteceu naquele ano de 1964. Os livros estão aí, mas muitas vezes as histórias são escritas, por aqueles que ganharam, que tem poder para fazer com que as gerações futuras sejam levadas ao erro. Então, o Ato Institucional Nº 5 foi uma desgraça para o País. Citei em um artigo que escrevi, que o Ulysses Guimarães ao promulgar a Constituição de (19)88, dizia “Temos ódio e nojo às ditaduras”, querendo dizer com isso, que nunca mais pretendamos nós, brasileiros, fazermos a re-introdução daqueles que jogaram as leis na lata do lixo. Senhor presidente, nós precisamos caminhar com segurança e organização. Sei que o professor Luizão e o Edgar Bueno darão conta do recado, porque os conheço. Eles têm ouvidos para ouvir e ouvindo, eles poderão aprender e aprendendo, eles poderão avançar. Porque as coisas se repetem muitas vezes. Eu, olhando um par de sapatos, aqui, na Assembléia Legislativa, estava imaginando aquele iraquiano, que no meu entendimento tomou para si o ódio represado em milhões de iraquianos ofendidos, familiares assassinados, crianças assassinadas, a mando do maior país capitalista, os Estados Unidos, governado por essa excrescência, que se chama George Bush. Que pena que aquela sapatada não teve o endereço certo. Lembro-me, senhores deputados, dos americanos saindo do Vietnã tocados, como deveriam ter sido tocados de todos os países, onde eles se fizeram presentes, para fazer valer os objetivos do imperialismo, do capitalismo selvagem norte-americano. Lembro-me daqueles soldados, muitos com 20, 21 anos, que foram pagos para matar povos, como os do Vietnã, agarrados em helicópteros. Se os Estados Unidos não acordarem em tempo, eles serão tocados, sim, dos países árabes. Não ganharam a guerra que impuseram ao povo do Afeganistão, como serão derrotados no Iraque. E olha, senhor presidente, onde estão as armas de destruição em massa que motivaram a invasão do Iraque pelas forças norte-americanas? Onde é que estão? Não foram encontradas. Não serão encontradas porque não existem. Esse é o panorama que nós temos por aí. E eu que acompanho a política, vi esse (Barack) Obama crescendo e lembro-me que ano passado falavam: “tem um negro que vai ser presidente dos Estados Unidos”. E ele tinha um slogan: “Sim, nós podemos mudar”. Agora, ele está trazendo para o governo dele “clyntonistas” comprometidos com a guerra. Estão trazendo, Obama e seus assessores, homens que estão dentro do governo Bush. Então, já começamos a pensar: será que haverá modificação mesmo ou é aquela famosa colocação que se faz: “vamos mudar um pouco para que nada possa mudar e continuar tudo do mesmo jeito”? É aquilo que está pintando no horizonte. Agora, senhor presidente, gostaria de dizer também o seguinte, que nós do Poder Legislativo, com todas as nossas imperfeições, estamos dentro de uma Casa que poderá repercutir de maneira mais clara as aspirações populares, mas para isso é preciso que estejamos conscientes do nosso papel, principalmente nesse momento que é muito difícil, mas que poderá sim ser levado a bom termo se nós deixarmos de lado, muitas vezes aquilo que é a praga da política, o interesse pessoal, próprio, mesquinho. É preciso sim que a política seja uma arte que foi inventada pelos homens para resolver os seus problemas. Muito obrigado!Assembléia Legislativa do ParanáLiderança do PMDBDeputado Waldyr Pugliesiwww.waldyrpugliesi.com.brwww.lideranca.pmdb-pr.org.brRonildo Pimentel(41) 3350-4156 e 9188-8956ronipimentel@hotmail.comimprensa@lideranca.pmdb-pr.org.br

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