Lei do Turismo Religioso Pode Fortalecer Economia de Municípios Paranaenses

08/08/2007 17h25 | por Assessoria de Imprensa: Fabiane Prohmann / 41 3350-416 / www.douglasfabricio.com.br
Este é o setor que mais cresce dentro da indústria turística no Brasil, depois dos negócios, e tem a qualidade de nunca ser afetado por crises econômicas. De uma forma geral, o turismo é uma das áreas que mais emprega mão-de-obra e faz girar a economia dos municípios, com a criação de muitos empregos indiretos. "O turismo movimenta a maioria dos setores econômicos, direta ou indiretamente, o que favorece a geração de renda em todos os segmentos, através de seu efeito multiplicador", argumenta o deputado, que apresentou projeto propondo a criação do calendário e a nomeação de uma comissão gestora para o desenvolvimento dos roteiro. Esse tipo de turismo já é realidade em muitas localidades que oferecem algum atrativo de cunho sagrado, como monumentos, festas religiosas, construções ou lugares. O calendário viria para organizar o setor e contribuir para seu fortalecimento. "Juntos, os municípios podem criar campanhas e trabalhar com mais facilidade a divulgação dos eventos, também fora do Paraná", avalia Douglas. A iniciativa deve provocar a criação de uma infra-estrutura ainda inexistente na maior parte das cidades do Paraná. "Potencial é o que não nos falta", comenta Douglas, lembrando exemplos consagrados de turismo religioso, como Santiago de Compostela, no Norte da Espanha, no mês de julho; Nossa Senhora de Fátima, em Fátima (Portugal), no mês de maio; e exemplos nacionais como a Romaria de Padre Cícero em Juazeiro do Norte, no Ceará, ou a grande festa do dia 12 de outubro em homenagem a Nossa Senhora Aparecida em Aparecida do Norte, em São Paulo.Os roteiros feitos na linha da fé costumam ser facilmente vendáveis. E a novidade deve receber também o apoio dos agentes de viagem por representar um aditivo significativo nas opções de viagens e prometer aumentar o movimento do turismo interno. O impacto sócio-cultural provocado pelo turismo religioso ainda não foi devidamente estudado, mas especialistas avaliam que o setor já é responsável pelo redimensionamento de economias locais e o fortalecimento das comunidades envolvidas. Fatores como hospedagem, comércio, alimentação, cultura e lazer são diretamente beneficiados pelo afluxo turístico, implicando na reconfiguração de uso do espaço, planejamento de infra-estrutura receptiva e organização econômica. O projeto de Douglas Fabrício considera que os municípios aptos a pedir sua inclusão no calendário devem ter atrativos como um percurso ou local de peregrinação e penitência; um marco ou monumento histórico relacionado à religião; museus, exposições, casa de relíquias sacras; igrejas, capelas, templos, mesquitas e casas de encontros espirituais. Serão consideradas, ainda, as cidades de já possuam calendário de acontecimentos históricos e de eventos religiosos; ou que possuam lideranças, movimentos ou instituições que tenham comprovada atuação religiosa.

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