O deputado estadual Professor Lemos, do PT, presidente da Comissão do Mercosul e Assuntos Internacionais e membro da Comissão de Educação da Assembleia, enfatizou a importância de debater sobre o PNE, que está sendo encaminhado para o Senado após aprovação na Câmara Federal.//
Para Lemos, é importante que os senadores mantenham a emenda que fixou em 10% do PIB o índice para investimentos em educação, superando a proposta original do Executivo para aplicação de sete por cento.//
SONORA LEMOS
Na avaliação da professora Marlei Fernandes de Carvalho, presidente da APP-Sindicato, é essencial estabelecer com clareza como será feito o monitoramento do plano. Ela reforçou que os dez por cento do PIB para a educação serão fundamentais para o País.//
SONORA MARLEI
Para o deputado federal Ângelo Vanhoni, do PT, que foi o relator do PNE na Câmara dos Deputados, o que está em discussão são as estratégias para universalizar o acesso à escola e garantir a qualidade do processo educacional.//
FALA VANHONI
Para o senador Roberto Requião, do PMDB, presidente da Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal, a proposta deve ser votada até o fim deste ano, com muitas alterações no sistema educacional brasileiro.//
FALA SENADOR
Também integraram o painel a professora Gladys Sanchez, presidente do Terceiro CEPIAL; a professora Maria Amélia Zainko, pró-reitora de graduação da UFPR; o professor Décio Sperandio, da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnolgia e Ensino Superior do Paraná; Oscar Alves, presidente do Conselho Estadual de Educação; e Alyson Padilha, vice-presidente da UNDIME – União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação e secretário municipal de Educação de Marquinhos.//
O PNE, aprovado na Câmara Federal, estabelece vinte metas educacionais que o país deverá atingir no prazo de dez anos.//
Além do aumento nos investimentos em educação pública, o plano prevê a ampliação das vagas em creches, a equiparação da remuneração dos professores com a de outros profissionais com formação superior, a erradicação do analfabetismo e a oferta do ensino em tempo integral em pelo menos metade das escolas públicas.//
O Plano passará a valer depois de ser aprovado pelo Senado e da sanção da presidência da República.